Partimos de Aveiro com Sol descoberto a querer tomar posição contra as nuvens e nós a sonhar com um dia sem chuva. Quando entramos na mata do Caramulo, as nuvens ganham terreno, começa algum chuvisco e o vento é cada vez mais forte e frio. Por outro lado, o amarelo, o vermelho e o castanho do Outono aquecem e misturam-se com o verde carregado pela chuva e a reluzir aos tímidos raios de Sol.
Chegados ao Caramulo, fomos reforçar o pequeno almoço e fazer umas compras de última hora para o almoço.
Descemos até ao posto de turismo, onde se inicia percurso. Ficámos com o único mapa do percurso que lá havia. A funcionária do Turismo fez-nos o favor de tirar-nos uma foto de grupo. Depois de verificadas as coordenadas no placar informativo, começamos a caminhada.
Logo que se chega ao fim do parque, começam as dúvidas com sinalização dúbia, mas consultando o panfleto, descobrimos qual era a seta certa. Descemos até Guardão e encontramos um parque infantil e novamente a falta de sinalização. Mais uma vez, foi o panfleto ajudou a descobrir o caminho certo, mas também indicou que e era o local onde podíamos fazer um desvio para visitar a igreja matriz e passar pela calçada romana.
Enquanto voltávamos para retomar o percurso, começa a chuviscar. Retomamos então pelo chamado "Caminho das Cruzes" e encontramos novamente a estrada nacional e seguimos para a direcção de Janardo. Quando avistamos uns armazéns, temos de cortar à direita e entramos num impasse, damos duas voltas aos armazéns e experimentamos alguns metros dos caminhos circundantes. Encontramos o caminho certo, mas deveria haver mais um sinal a indicar o caminho de saída daquela zona. Entrámos numa zona de campos agrícolas e carvalhais. Depois passámos por pinhais e eucaliptais.
Passamos na zona da "Festa das Cruzes", onde está a capela de São Bartoleu, mas não chegámos a la ir. Seguimos então o caminho e passamos a ponte românica sobre a ribeira de Xudruro. A partir daqui foi sempre a subir, encosta íngreme e o caminho com grandes lajetas de granito alisadas, até chegar à capela de Santa Luzia, no Carvalhinho. A chuva e o vento a davam com força e só diminui de intensidade quase a chegar à capela. Foi um troço muito complicado de fazer, chegámos muito molhados e o vento forte e frio a piorar.
Depois de sairmos do núcleo de Carvalhinho, começou a chuva aumentava de intensidade e as indicações que as nuvens e o ventos nos davam era que o pior ainda estava para vir. Decidimos então abortar e seguir para o Caramulo pela estrada municipal. Até aqui tínhamos percorrido cerca de metade do percurso oficial (4,6 km).
Com tempo inconstante, procurávamos por um telheiro para a comer a bucha. Já a passar pela estalagem é que avistamos o abrigo de apoio da piscina. A estalagem estava fechada e lá fomos nós. Preparou-se o local, fez-se a mesa, assaram-se umas chouriças oferecidas pelas sogras e almoçamos. No fim do repasto, deixámos o local limpo e seguimos para a conclusão do percurso.
No total, foram percorridos cerca de 8,6 km. O PR3-TND tem cerca de 8 km.
Logo que chegamos, trocámos a roupa e fomos para Macieira de Alcoba para conhecer uma antiga escola primária convertida em restaurante para tomar um café.
O percurso realizado:
Álbum de Fotos: