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terça-feira, 23 de junho de 2009

Picos da Europa - Dia 1: Potes

Em separado, os artigos para o segundo dia de manhã e à tarde, para o terceiro dia e o quarto dia.
Aproveitando a super ponte da semana passada, o Narrota organizou uma expedição até aos Picos da Europa.
Partimos de Esgueira de manhã de cedo com destino a La Vega, lugar onde já estava pré-reservado um albergue.

Foram oito horas de viagem de carrinha alugada, incluindo as paragens para abastecer, lanchar, almoçar, entre outras necessidades... Seguimos pela A25 e depois pela A-62 até Palencia (onde entramos na cidade por engano) e seguimos em direcção a Santander pela N-611 (aproveitamos alguns troços da nova A-67). Depois de sair da A-67, cheios de fome, procuramos um local a modo de podermos almoçarmos com os petiscos que tínhamos trazido e lá encontrámos uma zona com mesas onde já lá estava parado um autocarro português... e enquanto almoçávamos, chegava mais um carro português.


Seguimos pela N-611 até Herrera de Pisuerga, onde cortámos para a P-227 para depois encontrar a CL-627. Parámos em Cervera de Pisuerga onde tomámos um café solo.
Antes de chegarmos ao albergue, paramos no miradouro de Piedrasluengas e passámos por Ojedo, onde cortámos para Potes e depois para La Vega.

Chegados ao albergue, não encontrámos ninguém para nos receber, estavam lá apenas uams hospedes que pertenciam a um grupo de estudantes. À primeira vista, o albergue era agradável mas não gostámos do cheiro e o que vimos era diferente das fotos da publicidade na net... Então decidimos ir até Potes.

Passámos Potes e fomos até Turieno onde encontrámos uma habitação de turismo rural. Depois analisar as condições e os preços, decidimos ficar por lá. Tirámos as nossas coisas da carrinha e instalamo-nos. Depois de discutir a distribuição dos quartos e das camas, fizemos um pequeno lanche e fomos conhecer Potes.

Potes é uma vila da Comunidade Autónoma da Cantábria, encaixada entre as montanhas e pelo meio passa o Rio Deva. Demos uma volta pelo centro (a vila é pequena) e aproveitámos para beber uma caña e comprar uns recuerdos.


Voltámos para para a nossa casa alugada, em Turieno, e preparámos um jantar com a comida que ainda restava e assamos umas chouriças.


O percurso de carro foi este:

Ver mapa maior



Picos da Europa - Dia 2: Manhã em Fuente Dé

Em separado, os artigos para o primeiro dia, o segundo dia à tarde, o terceiro dia e o quarto dia.
Na quinta-feira levantámo-nos cedo, embora uns mais cedo que outros - uns pela hora portuguesa, outros pela espanhola - e partimos para Fuente Dé onde existe um teleférico que sobe cerca de 750 metros em 5 minutos.


Fizemos por lá uma muito pequena caminhada e lanchámos, voltámos de teleférico e fomos para Potes para levantar informação na Oficina de Turismo e Oficina del Peregrino.
De Potes seguimos para Mestas de Con, já nas Astúrias, onde havia uma casa reservada, mas pelo caminho parámos em Panes, junto ao rio, para almoçarmos.


O percurso de carro até ao almoço:

Picos da Europa - Dia 2: Tarde em Cangas de Onís

Em separado, os artigos para o primeiro dia, o segundo dia de manhã, o terceiro dia e o quarto dia.
Depois de passarmos a garganta do rio Deva, que até metia impressão, e de almoçarmos em Panes, continuamos o caminho até Mestas de Con, já por vales mais abertos. Chegámos a meio da tarde à Casa Raquel, uma casa de turismo rural, muito agradável, com três quartos e uma sala com copa de cozinha e onde íamos ficar duas noites, pagámos 12,50 € por noite cada um. Com o Sol ainda a dar com força, fomos até à praia de Barro, a 26 km de Mestas. A costa é muito recortada e a praia fica num pequeno areal entre dois grande rochedos que criavam uma grande piscina, com uma comunicação para o mar alto mas onde podia caminhar dezenas de metros sem que água chegasse à cintura. Para a fotografia, os homens encolheram a barriga e mostraram peito!



Depois de secos, partimos para Cangas de Onís para passear, reabastecer, jantar e comprar recuerdos.
O santo padroeiro de Cangues (em Asturiano) é o Santo António e a anunciar a festa havia por lá cortejos de gigantones e de bandas de gaitas de foles.
Ainda antes das compras, fomos até à ponte romana (reconstruída na Idade Média).

Durante o jantar, pediu-se favada e sairam feijões, pediu-se pollo a pensar que seria polvo... a sopa de pescado afinal era uma sopa de marisco...
Depois de jantarmos, demos mais uma volta pela cidade. Passámos por uma igreja (a igreja de N. S.ra da Anunciação) que parecia ser antiga mas afinal foi construída em 1963...
Cangas de Onís foi capital do antigo Reino das Astúrias e é a "capital" das fadas e das bruxas...


Os Gigantones:


A banda de gaitas:


O percurso de fizemos de carro:


Picos da Europa - dia 3: Senda del Cares

Em separado, os artigos para o primeiro dia, o segundo dia de manhã e à tarde e o quarto dia.
Na sexta-feira, 12 de Junho, fomos fazer um dos percursos dos Picos: a Senda ou Ruta del Cares (PR-PNPE-3/GR-203) de Poncebo a Caín, percurso linear de 2x10 km que demora cerca de cinco horas a percorrer (a ir e a voltar).


Os filmes do abismo:




O GPS-Track do percurso da Senda del Cares (só a ida):


O percurso era impressionante pela imponência das montanhas e pelo abismo da garganta da rio. Em Caín, descansamos com os pés na água gelada (fez mal a algumas peles que criam bolhas na volta), fomos procurar um local para comer, estendemos a mantinha e almoçámos...

Voltámos para a nossa casinha em Mestas de Con e fizemos um lanche ajantarado com chouriço assado e ainda fomos até uma sidrería.

O percurso que fizemos de carro:


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